quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Uma história que jamais será contada

Talvez pelo título a curiosidade de saber qual tal história estou a esconder ou descrever aguce a sua curiosidade, acho melhor começar...
"Era uma vez...", não posso começar essa história desse jeito porque o era uma vez tem um começo imediato e a partir dessa frase pessoas viram heróis ou vilões, rainhas ou bruxas. Nesse caso não temos ao certo um momento para começar, mas vamos tentar rs

Há muitos anos atrás... (Melhorou, né ?) Gostaria de começar essa história com adrenalina, aventura e muito amor, mas apenas vou pular para o final. O fim pra mim é algo doloroso, um momento que me deixa aflita e muito confusa. O fim é o momento que descobrimos o vilão, a mocinha fica com o herói e vivemos felizes para sempre, mas na realidade será que é desse jeito?
Acordei hoje com a síndrome do "por que?", com a síndrome do "será", com a vontade de querer mudar e pensar mais em mim, mas ao mesmo tempo meu coração está pesado, apertado, com falta de algo.

Passamos por tantos momentos na vida que começamos criar dúvida no coração por diversas situações, o medo do "não", o medo da insegurança, o medo da ausência. 
Por diversas vezes pensamos em desistir daquilo que nos faz bem mas que um dia lhe magoou de alguma forma, mas será mesmo que se distanciar é a atitude correta? 

Na vida não sabemos qual é o último segundo com qualquer um que nos rodeia, abraçamos, beijamos e dizemos palavras vagas na expectativa que tudo estará ali quando voltarmos, nem sempre é o que acontece. O vazio da escuridão te traz a solidão e cada aspecto te trás um sentimento, sentimento esse que pode te levar ao céu ou te afundar de vez.

Gosto da pureza das crianças, a falta de maldade, ausência de malicia. Nós adultos vemos maldade e ganancia na maioria das coisas e quando é exposta essa situação existe vitimização. 
O mal do ser humano é não compreender que o outro pode ser melhor SIM, mais feliz SIM... O outro pode tudo porque ele corre atrás, luta pelo seu ideal. 

Minha cabeça pesa junto com o coração por não saber ao certo porque estou aqui há horas tentando escrever esse texto que esta tão vago quanto quando somos novos na escola quando pequenos e não conhecemos nada.

A vida me trouxe diversas coisas e tirou várias também, mas o que me importa agora é saber qual o sentido da vida, sentido do tripé pensamento, palavras e ações para a convivência. 
Hoje estou aqui a escrever e chorar, mas como será o amanhã? Existirá com sólido sol e um belo sorriso ou cinzento encoberto de lágrimas?

A vida é engraçada, quem pode provar que estamos vivos ? ou que realmente existimos e não vivemos num sonho que ao acordar teremos 2 anos de idade e tudo isso serve como experiencia para não fazermos besteira ao acordar? Oportunidade de não cometer o mesmo erro duas vezes.

O amor, esse sentimento é algo inexplicável, quem um dia conseguiu realmente descrever o amor, desculpa nunca amou. 
De acordo com uma criança de 5 anos, amar é aquela sensação que sentimos ao chupar um sorvete ou comer um chocolate. De certa forma ela está certa, o amor realmente não é descrito da maneira exata porque cada um ama da sua maneira, na tua intensidade.

(Mas calma, por que o texto tomou esse rumo? Acho que me desconcentrei após um diálogo paralelo.)
Para um texto ficar bom não é preciso ser grande, ele dizendo o que é o foco é o mais importante, mas sendo bem sincera... Nem metade do meu coração foi descrito aqui, o peso continua e a aflição transborda com uma água salgada escorrendo pelos meus olhos.

Continuem o texto como quiserem, só se lembrem que o final precisa ser feliz e ter uma reviravolta com a mocinha.


Até a próxima...

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